“Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. Marcos 16.15 (NVI)
A evangelização é um dos marcos mais desafiadores na vida da Igreja de Cristo de todos os tempos. Na época de Jesus as pessoas que se convertiam ao cristianismo estavam cheias de convicção e prontas para viver ou morrer pela fé em Cristo, porém, recebiam influencia religiosa e cultural de outros povos, principalmente dos gregos, e precisavam sempre ser lembrados do seu propósito original. Em 2 Coríntios 11.3 (NVI) por exemplo, Paulo diz: “O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo”. Tudo que Paulo queria era desviar o caminho da Igreja das influências que certamente afetariam diretamente o ardor da experiência com Cristo e por isso, o esfriamento das práticas de evangelização.
Juntamente com as revoluções socioeconômicas do mundo, o Cristianismo se desenvolveu com a paixão de missionários e missionárias que se desafiaram a romper barreiras transculturais para, enquanto sobrevivem, conquistavam pessoas de todos dos povos para Cristo, sabendo que fora Dele não há salvação muito menos transformação de vida. É nesse contexto que de geração em geração grandes evangelistas e estruturas eclesiásticas nasceram para lembrar os cristãos e seu propósito original e promover tanto mudanças sociais, quanto pessoais enquanto se vivia o cristianismo.
Na pós modernidade, não é diferente. Nós precisamos permitir que a sincera e pura devoção a Cristo não seja uma mera exposição de bons princípios para uma vida de sucesso, mas o resgate da paixão pela transformação que Cristo faz as pessoas, e para qualquer pessoa, redimindo-as dos pecados e promovendo mudanças em seu caráter. Acolher e projetar pessoas para a evangelização deve ser a consequência dos discípulos e discípulas nos caminhos da missão que perceberam a oportunidade de salvação e transformação para todos e todas a partir de si mesmo. Nenhuma motivação é maior do que o próprio testemunho. Toda prática da igreja atual necessita de homens e mulheres que lembrem o povo do propósito de Cristo na terra… “buscar e salvar o que se havia perdido”. (Cf. Lucas 19.10b) Antes dos programas e estruturas, precisamos observar como cada pessoa tem se comportado diante das influências que recebem e como se tornam convictas de sua fé em Cristo. É essa fé construída no dia a dia que formará as bases da evangelização para as próximas gerações. Quanto mais convicção mais evangelização. Quanto mais evangelização mais mudanças produzidas em nós e através de nós, em todos os tempos e gerações.
Pr. Jotinha – Campo Grande/MS
VALORES QUE FUNDAMENTAM A MISSÃO NA 5ª REGIÃO: Evangelização