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Brasas que geram o avivamento

Modéstia à parte, a história do Movimento e, posteriormente, da Igreja Metodista é linda. Desde o início, na primeira Conferência Metodista (25 a 30 de junho de 1744), John Wesley, acompanhado de mais quatro ministros anglicanos e quatro pregadores leigos, buscou discernir o desígnio de Deus para os metodistas, pois sabia que esse povo não tinha surgido por acaso. Eles concluíram que Deus levantara o povo metodista para “reformar a nação, em particular a Igreja, e espalhar a santidade bíblica por toda a terra”.

A missão e a santidade sempre foram o coração do metodismo. Entretanto, John Wesley sabia que para esse propósito se cumprir, seria necessário mais do que serviço amoroso, ensino de qualidade e denúncia corajosa e profética. Vemos certa preocupação com o que viria a acontecer com o movimento metodista nas palavras de John Wesley, quando diz: “Não tenho medo que o povo chamado metodista um dia deixe de existir, tanto na Europa como na América; mas tenho medo que existam somente como uma seita morta, tendo a forma de religião, mas sem poder”.

Sem dúvida, o que gera em nós o desejo ardente de espalhar as boas novas do Evangelho de Jesus Cristo, bem como o anseio por ser instrumento de Deus para salvar, curar e libertar pessoas feridas e necessitadas é a presença e o poder de Deus habitando em nós, como o próprio Jesus afirmou em Atos 1.8. Assim, a minha oração é que Deus nos ajude como povo metodista, parte do Seu povo, a não sermos “mais um” em meio aos modismos evangélicos dos nossos dias que tanto carecem do poder transformador do Evangelho, mas que, à semelhança do que aconteceu na Inglaterra, sejamos as brasas vivas com as quais Ele gerará um grande avivamento na Igreja Metodista, para só depois experimentarmos uma grande colheita de almas em nosso Brasil.

Rev. Pedro Francisco Figueira

Igreja Metodista Bispo Scilla Franco em Birigui/SP

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