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Decisões que não podem ser adiadas

O livramento de Deus aos israelitas está em curso (Êxodo 8.8-10). Deus envia Moisés e Arão a Faraó. Tem início as pragas. Entre elas, encontramos no texto em destaque, as rãs. Elas seriam produzidas em abundância, ao ponto de invadir as casas, quartos, fornos, assadeiras, tanto de Faraó, quanto de seus oficiais e de todo o povo. Em meio a este drama, Faraó pede que Moisés e Arão orem ao Senhor para livrá-los desta situação. Os servos de Deus perguntam a Faraó quando deve ser feita a oração e a resposta foi a seguinte: “Amanhã!”

Faraó preferiu continuar incomodado com a presença das rãs por mais um dia! Infelizmente, temos a tendência de adiar decisões. Algumas delas podem não ter consequências sérias, no entanto, quando temos em mente questões espirituais, nossa resposta deve ser imediata. A Palavra de Deus nos desafia: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Sl 95.7,8 e Hb 4.7). Sim, Deus espera que tomemos “hoje” algumas decisões importantes.
Não podemos deixar para amanhã nossa decisão de buscar e seguir o Senhor. Hoje, temos a maravilhosa oportunidade de buscarmos e encontrarmos o Senhor (Am 5.4). Como Josué, devemos escolher hoje servir ao Senhor (Js 24.15). Como Davi, devemos hoje, responder ao convite do Senhor em buscar a Sua presença (Sl 27.8 e Sl 63.3).

Não podemos adiar nosso comprometimento com Deus através da santificação. Ele deseja que nos consagremos hoje, para que amanhã experimentemos muitas maravilhas de Sua parte (Js 3.5). Hoje, eu me santifico; amanhã Deus irá operar maravilhas. O Senhor deseja usar nossas vidas de maneira poderosa, no entanto, Ele usará como Sua boca, aqueles e aquelas que separarem o precioso do vil (Jr 15.19).

Gostaria ainda de lembrar que nossa decisão em perdoar quem nos ofendeu ou nos feriu, deve ser imediata. O perdão não pode ser adiado para amanhã (Mt 5.23,24). Isto, pelo fato de que o perdão nos coloca novamente na vida (Mt 18.21-35). O perdão é um ato de libertação para quem perdoa. Ao perdoar quem nos machucou, nos livramos da tirania do ressentimento, e criamos a base para recebermos também do Senhor (Mt 6.12,14 e 15). O perdão é uma questão de sobrevivência, e sendo assim, é urgente.

Quando decidimos pelo Senhor, pela santificação e pela reconciliação de uns para com os/as outros/as, como fruto de nossa experiência com Deus e de Seu amor que foi derramado em nossos corações, verdadeiramente nos tornamos discípulos/as de Cristo, passamos a atender e cumprir o nosso chamado para o discipulado bíblico e genuíno.

Sim, que nossa resposta positiva a Deus seja dada hoje, em nome de Jesus!

Wladimir Rossi,
pastor na IM em Joaquim Inácio, Campinas (SP)

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